Mil borboletas no estômago... assim ficou definido meu final de semana! Ansiedade no pré e expectativas controladas... Contraditório? Não, com o passar do tempo aprende-se a viver sem esperar retorno e assim a frustração é diminuída e a alegria aumentada.
Agora o
retorno veio em grande estilo, e só posso agradecer. A cada momento, um
encantamento, uma surpresa, a vontade de ficar, de jamais desgrudar daquela
energia, daquele lugar, daquelas pessoas...
Os
direcionamentos acontecem naturalmente, não podemos forçar a felicidade. Ela é,
não está. Não podemos manipular a tristeza. Ela surge de expectativas
exageradas, do querer sem realizar, de querer apenas receber.
Sexta-feira,
24 de janeiro, um calor absurdo! Peguei minha amiga Rowan na rodoviária perto do meu
trabalho e fomos em direção ao destino escolhido. O que esperar? Nada! É a
melhor opção... Primeira viagem sozinha de carro e uma incógnita: o que
vai acontecer? (Hoje, 28 de janeiro, estava no metro e no livro 'Conversando com
Deus', estava que tudo gira em torno do amor ou do medo, e este nos faz não
enxergar o primeiro). Confesso que fui produzida no medo, medos variados
rs...
Dei alguns
indicativos anteriores e deixei de mão. Não poderia fazer mais nada, olha o
medo na frente! Tudo aconteceu da melhor forma possível, com as melhores
pessoas possíveis, da maneira mais engraçada possível... Logo que chegamos, eu
fiquei mais muda do que sou, tudo travou. Ali já era verdade o que eu queria
tanto que acontecesse. Minha amiga entendeu a situação e tomou a frente,
preencheu a ficha e subimos para o quarto. "Vamos tomar banho e
sair?", ela me perguntou. Meu pensamento: "Rápido, rápido, antes que
ele chegue e eu fique sem saber o que fazer". Dei uma bambeada e fomos
para a cidade. Questionamos o nome do restaurante da esquina e preferimos a
padaria. Confesso que eu estava em cólicas... ela sabia que eu estava apurada,
mas não sei se sabia o quanto!
Para eu
aceitar algumas situações, já é difícil, e assumir aos outros... consegue
imaginar? Então, voltamos e nada ainda... subi quase em maratona aquelas
escadas rústicas e no quarto ficamos conversamos, eu e Rowan. No máximo 05
minutos depois ele chega e eu começo a ter um piripaque. Como é a cabeça do ser
humano, hein?! Que coisa vergonhosa rs.
Debruçada na janela observo a movimentação e relato
tudo para Rowan, que na rede estava. Quando o vejo subir a escada e solto: aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
ele está subindo (desespero -> mas pode não ser pra cá). Contei até 5 e
toc-toc-toc. Tãaaaao lindo e todo com cara de cansado veio nos cumprimentar.
Conversamos um pouco na varanda e ele disse que iria tomar um 'banhão' e que
poderíamos tomar um chope. Ficaria lá embaixo aguardando nossa decisão.
Rowan gostou da ideia e fomos. Eu adorei a
ideia, obvio. Chope, chope, chope, chope,chope... Vitor, Natureza, chope, chope... opa, um carinho na
minha cintura o.O sim, em um primeiro momento deu tudo certo! Foi tudo
perfeito e acordar com tantos beijos não tem preço. Essa pessoa existe mesmo?
Mas e de agora até o dia seguinte? Acordamos às 07h00 e fui para a rede
enquanto Rowan terminava de dormir e eu de 'sonhar' acordada.
Vários
pensamentos do tipo "ele vai achar que foi pela cerveja", "ele
vai desmerecer pela rapidez que aconteceu", "vai achar que é assim
com todo mundo", sem saber que a última pessoa com quem fiquei foi início
de maio... nenhum beijo na boca desde maio para ser julgada assim... enfim, por
acreditar que eu não estava lidando com um menino, fiz o que estava com vontade
e sem arrependimentos digo que foi maravilhoso.
Sábado
tomamos café, eu e Rowan e fomos os três para Ilha Guaíba. Que lugar lindo!
Barquinho ida e volta, sombra de árvore, uma super amiga de um lado e uma pessoa
encantadora do outro. Um único desejo egoísta: "sábado, por favor, não
termine jamais!" Eu estava tão, tão feliz que não senti o sol, não senti a
defumação de dendê, me encantei com a pequeninina de coque loirinho, entrei no
mar, ficaria no barquinho várias horas...
Voltamos e
apaguei na rede e depois na cama. Não vi a transição de um para o outro e
acordei com a melhor batida de porta possível: vocês querem fazer algo?! Rowan
não queria sair e eu insistindo feito uma chata. Enquanto isso ele e o violão.
Pessoa melhor de todas, tocando músicas lindas. Eu bem séria, estava
anestesiada ouvindo a música e olhando para o mar. Depois de um trabalho árduo
de convencimento, saímos os três e comemos uma pizza. Ficamos pouco e voltamos.
Depois de uma ducha fria, ele, maravilhoso como sempre!
Fui deitar e
domingo acordei tarde. Recebemos uma enorme atenção ao servirem o café beeeem
depois do horário de término. Ficamos com muita vergonha e não esperávamos
mesmo. Já tínhamos nos programado para o plano B do café da manhã, já
que nos descuidamos do horário. Saímos juntos, ele para a casa dos pais e
nos em direção ao Rio. Fomos a Serra do Piloto, um lugar lindo. Conhecemos a
Sra. Elisa, mais conhecida como Beth rs que foi muito atenciosa. Almoçamos em
Itaguaí, no shopping e viemos rápido para casa.
Quero voltar
pra lá ONTEM, mas fico preocupada... Enfim, caraminholas.
Uma
pergunta: o que ele disse de dentro do carro quando estava saindo?
Um desejo:
queria ter visto um defeito nele rs...
Uma certeza:
quero tê-lo perto sempre, pessoas assim são raras, lindas, movidas pelo
amor ("As vezes eu prefiro dar ré, vai que a pessoa tem
dificuldades!" -> foi falado em um túnel escuro, depois do outro furar
o sinal, não ele), pelo cuidado, pelo lado bom da vida. Independente em
qual papel (já que não é uma escolha minha), quero tê-lo por perto, sempre!