quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014



A razão pede para esperar, a intuição insiste que eu continue a agir com o coração e siga meus impulsos.
O mar é sempre agitado...
Achei meu porto, o único lugar que eu quero ancorar.



Que tarde maravilhosa! É lá que eu descanso... 





terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Da série: escritos impunes...

... eu continuo.

Entalada estou, comigo. Sim, comigo. Não aprendi ainda que eu não posso resolver os problemas do mundo. Assim que eu começar a atender, espero que alivie muito isso... vou ajudar pela demanda e espero realmente parar de procurar isso pra mim.
Ficar quieta e cuidar de mim, só de mim e dos meus próximos, quem demonstrar querer estar perto, ou quem pode estar perto. Não digo fisicamente. Tenho pessoas em Brasília muito mais próximas do que as que moram perto da minha casa e posso ir a pé, a qualquer hora. Pessoas em Goiânia e nos Estados Unidos muito mais próximas ainda...

Ultimamente não tenho conseguido escrever...  meu coração está apertado e minha mente vazia. Posto uma música ou outra, plagiando a inspiração alheia... eu sigo os dias de mente vazia.

"Só por hoje..."
"Só por hoje..."

E assim vou construir meu castelo...




quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

"... mas cadê o tempo!?"

Olhos de Escudo

Ei, volte aqui, não tenha medo
Os meus olhos não escondem segredos
Eu sou assim mesmo
Ei, volte aqui, aonde pensa que vai?
Logo agora que sentou à minha frente e diz
que o vento leva o meu cheiro até você
Mas tenho que confessar
Achei que iria ser mais fácil
Detesto imaginar
A possibilidade de fracasso
É que eu tenho que derrubar os seus muros
Preciso desvendar esse teu mundo
Eu sei que vou desmoronar
Seus alicerces sempre tão seguros
Até você baixar a guarda
Dos teus olhos de escudo
Eu vou entrar, vou entrar
Teus olhos de escudo
Deixa estar, deixa estar
Ei, desliga não
Me deixa gastar mais o teu tempo
Me explica o que eu não entendo
Ei, volte aqui, aonde pensa que vai?
Logo agora que sentou à minha frente e
diz que o vento leva o meu cheiro até você.


Isabella Taviani

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Quem me dera

Quem me dera te dar, quem me dera
Bons ventos e brisas
Quem me dera te dar, quem me dera
Se tanto precisas
Te dar jeito, te encher de motivos
Te dar mais valia
Te dar corda, te encher de amigos
Te dar alegria
Quem me dera te dar, quem me dera
O que mais querias
Quem me dera te dar, quem me dera
Te dar garantia
Te dar forças, mexer com teus brios
Te dar valentia
Te dar filhos serenos, tranquilos
Te dar companhia
Fora os planos que tenho que adiar
Fora o ar que eu tenho que arejar
Fora o verde que tenho que inventar
Restam sonhos que eu teimo em sonhar
Quem me dera te dar, quem me dera
Bons ventos e brisas
Quem me dera te dar, quem me dera
Se tanto precisas
Te dar calma, te encher de mistérios
Te dar desafios
Te dar sonhos, mexer no teu tédio
Te dar meus navios
Quem me dera te dar, quem me dera
O que mais querias
Quem me dera te dar, quem me dera
Te dar garantia
Te dar sorte, te encher de imprevistos
Te dar mais ainda
Te dar festas, mexer no teu riso
Te dar boas vindas
Fora o tempo que tenho que arranjar
Fora o medo que tenho que guardar
Fora as ruas que tenho que evitar
Fora os olhos que tenho que secar
Fora os planos que tenho que adiar
Fora o ar que eu tenho que arejar
Fora o verde que tenho que inventar
Restam sonhos que eu teimo em sonhar
Quem me dera te dar, quem me dera
Bons ventos e brisas

Ivan Lins 

sábado, 15 de fevereiro de 2014

De certa forma eu me arrisco por achar que escrever aqui é impune ou simplesmente um desabafo... que ninguém vai ler. Isso me conforte e me faz escrever livremente. Ignoro o português, já que escrevo no susto, escrevo o que surge e não releio. Seria uma tentativa de reparar um erro ortográfico, de concordância, do pensamento. Deixo que ele venha, se assim o acontecer. Sou interrompida sempre que sento aqui. Pela profissão que escolhi, escolhi também passar a ideia que estou sempre disponível a ouvir. As vezes preciso falar e principalmente, ser ouvida. Aceito bem esse papel que escolhi. O papel de: ué, mas você não é psicóloga? deveria saber... não deveria sofrer. Sim, vamos pensar que um odontólogo não faz a própria obturação, já um engenheiro... existem profissões isentas, as exatas. A minha não é. A aula de hoje foi excelente, com um professor melhor ainda. Empatia de pronto logo no primeiro encontro e ansiosa estava para uma segunda aula, a de hoje.

O que me fez ter vontade de escrever agora, na verdade bem mais cedo, mas sem ferramentas eu estava. Precisei arquivar, com isso, tudo o que surgiu já se foi. Não me lembro mesmo, restou o que sinto. A dúvida, a vontade, um aperto. Negativo? Não, necessariamente. Mas não me apareça com essa de todo sofrimento é uma lição. Pode até ser, mas não são todos os dias que estou com paciência para ser a compreensiva.

Hoje tudo mudou do meio para o final do dia, mas mudou para exatamente como sempre foi. Confuso? Sim, mas com sentido. Planejei e novamente cedi ao chamado da progenitora que solicitou minha ajuda. Fui ao seu encontro e deixei meu planejamento para depois. O depois que não foi possível. O depois virou outro dia. Então, tudo mudou, mas mudou para o que sempre foi. Abdico por ela, é uma escolha minha. Me faz mal. Mais cedo estava preparando o almoço, rápido e simples, mas muito bom. Omelete com milho, requeijão, cebola e pimentão. Apimentado e preparado com um amor extremo que sinto ao cozinhar.

Enquanto a transformação acontecia, eu pensava nessa questão de ceder. Você cede, o outro cede. Você reconhece que o outro cedeu e tudo se organiza entre dois. Sim, estava pensando no casamento dos meus pais. Época de aniversário pra mim é crítica. Penso demais, lembro demais e planejo 'de menos'. Meu pai, uma pessoa com uma criação tradicional, a tradicional família mineira enraizada em seus costumes encontrou uma moça tão solta de conceitos e mesmo assim se apaixonaram e resolveram construir uma vida juntos. Ele cedeu e se excedeu. Ela não cedeu. Deu no que deu. Tudo isso para pensar no ceder. Ceder é importante, é fundamental para a convivência. E a nossa convivência esbarra também nela não ceder. Se ela não cedeu a quem escolheu, a quem amou... não posso cobrar uma coisa de alguém que não tem para dar.

Tenho tanto a escrever, mas preciso fragmentar. Vou comer e volto com algo que preciso externar... preciso.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Nena, a bomba-relógio!

O que faz uma pessoa com quase 35 anos tomar remédio há quase um ano para colesterol e mesmo assim ele continua a subir, subir??! O que fazer?

Já chutei um balde... eram três baldes... os outros dois não quero chutar!

Não estou com saco hoje para escrever...

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Quem fala demais dá bom dia a cavalo!

Ficar calada ou falar o que pensa (sabendo que vai gerar atrito)?
Hoje pela manhã falei e vi um olho arregalado. Por uma bobagem, sabe?! Posso me passar por calada, tímida, autista, lunática, etc, etc, mas o radar é ligado, o tempo todo ligado.
"Ela não sabe que existe!" 
"Claro que sei, fui eu quem contei a você da existência."
Quem cala não consente... ahh não! Se os problemas chegam sozinhos até você, pra que procurá-los? O silêncio pode ser apenas a economia de um desgaste que não leva a lugar algum, desde que o silêncio não prejudique ninguém. 
E assim vou indo até que a alforria aconteça e está bem próxima... preciso seguir carreira solo pra ontem, solo mesmo, solo!.
Uma vez ou outra é necessário se impor, mesmo sabendo que vai gerar briga, drama, discussão. Qual é a dificuldade em se colocar no lugar do outro antes de tomar uma decisão, antes de falar alguma coisa sobre a vida alheia? 
Há uma enorme confusão quando se encontra uma pessoa calada... o silêncio dá margem para qualquer interpretação. É o que menos importa.   
Adorava ouvir do Pedrinho: E aí 'Nena', está autistando? 
E a resposta era: 'Sempre, Pedrinho!'
Esqueci o nome de um professor magnífico que eu tive e dali em diante realmente mudei meu olhar para o mundo e para as pessoas... pessoa incrível que eu preciso lembrar o nome. Uma disciplina, em 2000, na Católica, graduação de Física. 
Desde então, pra que bater de frente? 
Pedi ao 'Universo' que me auxiliasse para abordar um certo assunto com uma pessoa que dificilmente aceita qualquer outro ponto de vista que não o próprio. Veio uma serenidade e falei no momento certo e acho que fui compreendida. Não vai me beneficiar em nada, mas vi desconforto em algumas pessoas pelo ocorrido e assim resolvi me meter... 
E Ele é magnífico, sempre comigo em auxílio! Pelas beradas eu vou e uma recente descoberta tem me deixado feliz demais! Assunto para um outro momento...





quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Trato

"Meu coração e minha língua fizeram um trato:
Quando meu coração estiver enfurecido,
minha língua guardará silêncio.

As palavras respondem aos sentimentos,
e os sentimentos às ideias.
Por isso é impossível dominar nossas palavras
se não somos senhores dos nossos sentimentos;
E estes sentimentos irão se acalmando segundo
a força de nossas ideias.

A um coração não se domina,
responderão palavras violentas e ferinas;
A um coração fechado em si,
sucederão palavras e atitudes que depreciam os demais.
Por conseguinte, me calarei quando meu coração
não estiver sossegado e em calma;
não falarei, pois seguramente me arrependerei do que disser ou,
Pelo menos, do modo como o disser,
ou do momento em que o disser.

Se em geral o coração não costuma ser bom conselheiro,
menos o será quando não estiver em paz e não se sentir senhor de si mesmo."

Não sei de quem, achei no meio dos meus papéis.

Coração enfurecido é demais rs... mas com toda a reserva do mundo, sim!

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Pontual...


Mil borboletas no estômago... assim ficou definido meu final de semana! Ansiedade no pré e expectativas controladas... Contraditório? Não, com o passar do tempo aprende-se a viver sem esperar retorno e assim a frustração é diminuída e a alegria aumentada.

Agora o retorno veio em grande estilo, e só posso agradecer. A cada momento, um encantamento, uma surpresa, a vontade de ficar, de jamais desgrudar daquela energia, daquele lugar, daquelas pessoas...

Os direcionamentos acontecem naturalmente, não podemos forçar a felicidade. Ela é, não está. Não podemos manipular a tristeza. Ela surge de expectativas exageradas, do querer sem realizar, de querer apenas receber. 

Sexta-feira, 24 de janeiro, um calor absurdo! Peguei minha amiga Rowan na rodoviária perto do meu trabalho e fomos em direção ao destino escolhido. O que esperar? Nada! É a melhor opção... Primeira viagem sozinha de carro e uma incógnita: o que vai acontecer? (Hoje, 28 de janeiro, estava no metro e no livro 'Conversando com Deus', estava que tudo gira em torno do amor ou do medo, e este nos faz não enxergar o primeiro). Confesso que fui produzida no medo, medos variados rs... 

Dei alguns indicativos anteriores e deixei de mão. Não poderia fazer mais nada, olha o medo na frente! Tudo aconteceu da melhor forma possível, com as melhores pessoas possíveis, da maneira mais engraçada possível... Logo que chegamos, eu fiquei mais muda do que sou, tudo travou. Ali já era verdade o que eu queria tanto que acontecesse. Minha amiga entendeu a situação e tomou a frente, preencheu a ficha e subimos para o quarto. "Vamos tomar banho e sair?", ela me perguntou. Meu pensamento: "Rápido, rápido, antes que ele chegue e eu fique sem saber o que fazer". Dei uma bambeada e fomos para a cidade. Questionamos o nome do restaurante da esquina e preferimos a padaria. Confesso que eu estava em cólicas... ela sabia que eu estava apurada, mas não sei se sabia o quanto!

Para eu aceitar algumas situações, já é difícil, e assumir aos outros... consegue imaginar? Então, voltamos e nada ainda... subi quase em maratona aquelas escadas rústicas e no quarto ficamos conversamos, eu e Rowan. No máximo 05 minutos depois ele chega e eu começo a ter um piripaque. Como é a cabeça do ser humano, hein?! Que coisa vergonhosa rs.

Debruçada na janela observo a movimentação e relato tudo para Rowan, que na rede estava. Quando o vejo subir a escada e solto: aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa ele está subindo (desespero -> mas pode não ser pra cá). Contei até 5 e toc-toc-toc. Tãaaaao lindo e todo com cara de cansado veio nos cumprimentar. Conversamos um pouco na varanda e ele disse que iria tomar um 'banhão' e que poderíamos tomar um chope. Ficaria lá embaixo aguardando nossa decisão. 

Rowan gostou da ideia e fomos.  Eu adorei a ideia, obvio. Chope, chope, chope, chope,chope... Vitor, Natureza, chope, chope... opa, um carinho na minha cintura o.O  sim, em um primeiro momento deu tudo certo! Foi tudo perfeito e acordar com tantos beijos não tem preço. Essa pessoa existe mesmo? Mas e de agora até o dia seguinte? Acordamos às 07h00 e fui para a rede enquanto Rowan terminava de dormir e eu de 'sonhar' acordada.  

Vários pensamentos do tipo "ele vai achar que foi pela cerveja", "ele vai desmerecer pela rapidez que aconteceu", "vai achar que é assim com todo mundo", sem saber que a última pessoa com quem fiquei foi início de maio... nenhum beijo na boca desde maio para ser julgada assim... enfim, por acreditar que eu não estava lidando com um menino, fiz o que estava com vontade e sem arrependimentos digo que foi maravilhoso.

Sábado tomamos café, eu e Rowan e fomos os três para Ilha Guaíba. Que lugar lindo! Barquinho ida e volta, sombra de árvore, uma super amiga de um lado e uma pessoa encantadora do outro. Um único desejo egoísta: "sábado, por favor, não termine jamais!" Eu estava tão, tão feliz que não senti o sol, não senti a defumação de dendê, me encantei com a pequeninina de coque loirinho, entrei no mar, ficaria no barquinho várias horas... 

Voltamos e apaguei na rede e depois na cama. Não vi a transição de um para o outro e acordei com a melhor batida de porta possível: vocês querem fazer algo?! Rowan não queria sair e eu insistindo feito uma chata. Enquanto isso ele e o violão. Pessoa melhor de todas, tocando músicas lindas. Eu bem séria, estava anestesiada ouvindo a música e olhando para o mar. Depois de um trabalho árduo de convencimento, saímos os três e comemos uma pizza. Ficamos pouco e voltamos. Depois de uma ducha fria, ele, maravilhoso como sempre! 

Fui deitar e domingo acordei tarde. Recebemos uma enorme atenção ao servirem o café beeeem depois do horário de término. Ficamos com muita vergonha e não esperávamos mesmo. Já tínhamos nos programado para o plano B do café da manhã, já que nos descuidamos do horário. Saímos juntos, ele para a casa dos pais e nos em direção ao Rio. Fomos a Serra do Piloto, um lugar lindo. Conhecemos a Sra. Elisa, mais conhecida como Beth rs que foi muito atenciosa. Almoçamos em Itaguaí, no shopping e viemos rápido para casa. 

Quero voltar pra lá ONTEM, mas fico preocupada... Enfim, caraminholas. 

Uma pergunta: o que ele disse de dentro do carro quando estava saindo? 
Um desejo: queria ter visto um defeito nele rs... 

Uma certeza: quero tê-lo perto sempre, pessoas assim são raras, lindas, movidas pelo amor  ("As vezes eu prefiro dar ré, vai que a pessoa tem dificuldades!" -> foi falado em um túnel escuro, depois do outro furar o sinal, não ele), pelo cuidado, pelo lado bom da vida.  Independente em qual papel (já que não é uma escolha minha), quero tê-lo por perto, sempre!





segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Amon-Rá


Mais de um ano depois do início e seis meses depois do término você percebe que encontrou o que não queria e mesmo assim você acha bom, leve e deixa uma saudade boa quase diária... Isso que dá entender taaaanto a maneira de ser de outra pessoa...

- Amon, saudade boa de você!
- Minha magrela.

Ele sabe ser 171... e eu sei entender que ele é o Amon-Rá.


- Se você fala que eu sou o Amon-Rá, pq vc quis ficar comigo?

- Pq eu não ficaria com alguém que é menos do que o Rei dos Deuses! Sou boa aluna, Amonzito!

E assim vivi maravilhosos meses... que ficaram lá atrás...  


Tudo Que Vai

Hoje é o dia
E eu quase posso tocar o silêncio
A casa vazia.
Só as coisas que você não quis
Me fazem companhia
Eu fico à vontade com a sua ausência
Eu já me acostumei a esquecer

Tudo que vai
Deixa o gosto, deixa as fotos
Quanto tempo faz
Deixa os dedos, deixa a memória
Eu nem me lembro

Salas e quartos
Somem sem deixar vestígio
Seu rosto em pedaços
Misturado com o que não sobrou
Do que eu sentia
Eu lembro dos filmes que eu nunca vi
Passando sem parar em algum lugar.

Tudo que vai
Deixa o gosto, deixa as fotos
Quanto tempo faz
Deixa os dedos, deixa a memória
Eu nem me lembro mais
Fica o gosto, ficam as fotos
Quanto tempo faz
Ficam os dedos, fica a memória
Eu nem me lembro mais

Quanto tempo, eu já nem sei mais o que é meu
Nem quando, nem onde

Tudo que vai
Deixa o gosto, deixa as fotos
Quanto tempo faz
Deixa os dedos, deixa a memória
Eu nem me lembro mais
Fica o gosto, ficam as fotos
Quanto tempo faz
Ficam os dedos, fica a memória
Eu nem me lembro mais

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Bambu!

Desde sempre escuto que sou um espírito velho que já tem experiência e veio para ajudar, ensinar... escrevi algo em 2012 ou 2011 que já falava sobre isso... me falaram em diversos lugares e hoje, 01 de fevereiro de 2014, escuto novamente de uma pessoa que eu nunca tinha visto e a afinidade foi imediata.
Pode ser uma inspiração, um novo amigo, alguém que veio e já foi... quem ele é? Não sei, mas não parecia desse mundo rs... Aceleradíssimo e entusiasmado com o que faz, ensina sem perceber.  E para completar, o Dr. que tem o nome do meu time do coração, completou toda a teoria com uma simpatia inenarrável. Amo pessoas que sorriem com o olhar. É o que mais me chama a atenção... Meu novo amigo que leu a minha pessoa em minutos não sorria com o olhar, pelo contrário... mas o Dr., esse sim... tinha um sorriso perfeito (ah! sem mostrar os dentes rs). Tudo isso aconteceu em uma sessão do que escolhi para ser o instrumento que vou usar para ajudar a quem precisa e não tem condições de arcar com tratamentos, etc... Ainda não desenhei como será essa ajuda, mas tenho uma ideia. Preciso de ajuda para construir essa ideia, planejar, concretizar. Não digo ajuda monetária... longe disso!

Sai de lá sem rumo e queria muito falar com a minha mãe, que estava indo pra lá. Celular na caixa postal. Almocei e decidi andar por uma rua que não era o caminho pra casa. Olho para o lado e minha mãe estava lá, no meio da rua. As coisas acontecem tão certas, mesmo quando parecem erradas, que eu encontrei uma direção única ao seguir o meu caminho: uma igreja liiinda, aberta e vazia. Um lugar de paz, propício para eu agradecer a Deus por tudo e todos que estão em minha vida.

Hoje eu sei exatamente o que quero, como eu quero, quando eu quero e quem eu gostaria que estivesse comigo nesse caminho. Como a paciência é a chave, preciso trabalhá-la sempre, já que a ansiedade me pega pelo pé e muitas vezes consegue até me deixar bamba... taí o título desse post.  Por tudo que já aconteceu comigo, pelo tanto que já aproveitei, experimentei, vivi, me diverti, sei que não estou nem na metade de tudo que preciso conhecer e experimentar, mas é chegada a hora de seguir carreira solo. Posso escolher ser menos passional? Posso querer cuidar menos das pessoas? Por favoooooooooooooooooor...