Meu nome não é Nena, tenho 35 anos, 1.57 de altura, 50 kg, aquariana com ascendente em Áries, elemento Metal, amo a Tsu (gata da minha irmã), defendo minha família e viro bicho por ela, as vezes acho que nasci na época errada e em outros momentos acredito que estou na época certa para valorizar o resgate das coisas simples que mais me alegram, solteira com o coração quase vazio já que penso demais em um ser que mora lá em Mangaratiba e me deixa perdida já que não sei se para ele tanto faz, se ele não quer nada além ou se ele é assim, sou ansiosa, crítica, não gosto de salão de beleza, preciso voltar a malhar, tenho uma mão boa para cozinhar além de amar preparar comidinhas para as pessoas queridas, gosto de fazer minhas próprias coisas (caixinhas, pulseiras, roupas), não fico sem brinco, achei meu caminho na acupuntura junto à psicologia, não quero morar por muito tempo no Rio capital, e sim no estado do RJ para ficar perto da minha mãe e irmã, em alguma cidadezinha menos agitada, pretendo ter filho(s), mas não depende de mim e quero que a infância dele(s) seja realmente infância e não vejo muito isso por aqui na capital, não acho loucura recomeçar a vida por um amor, sou engraçada, séria, para alguns antipática, nasci com o cabelo liso, já que me perguntam muito se é chapinha rs, já fiz faculdade de física e tranquei, nasci em Brasília, vivi perigosamente dos 14 aos 20 anos e curti muito, sai muito, me diverti bastante, tai um pouco dessa calma que tenho hoje, já aproveitei demais, sempre tive juízo e quando não tive o meu anjo da guarda estava lá e se mostrava presente, nunca levei problemas pra casa, faço o que eu quero desde muito nova sob a responsabilidade que adquiri desde criança com o casamento conturbado dos meus pais, cuido muito da minha mãe pois ela merece e já fez demais por mim, tenho peso na consciência por não ter cuidado mais do meu pai que faleceu em 2007, a minha religião é Deus e o amor, que é o que eu tento colocar em tudo que eu faço, frequento a igreja católica em dias vazios e sem missa, pois lá me sinto em paz e conectada com Ele, gosto do Templo Budista Kadampa Compaixão e da Congregação Espírita São Francisco de Paula, frequento quando posso e ultimamente estou bem em falta, resgatei o hábito de ler, voltei para a faculdade e agora curso Letras Inglês, já que assim vou ter mais uma ferramente para complementar minha renda, quero seguir meu caminho sempre assistindo minha mãe e irmã e prezando pelo bem estar delas, mas no meu canto, tenho comido cada vez menos carne vermelha e isso está acontecendo naturalmente, tenho pavor de dentista herdado do meu pai, em falar nele pareço com ele e também no jeito de ser, quieta, calada, mas que não passa nada, amo rede e coloquei uma no meu quarto e nela que assisto aos vídeos da nova faculdade, pareço mais nova na aparência e maneira de ser e mais velha nas minhas crenças e costumes, não sou mais tão da noite ou o Rio podou isso em mim, já que adoro um chope com os amigos, cinema, deitar na areia a noite e olhar o céu ao som do mar, qualidade de vida é meu objetivo, trabalhar sempre, mas jamais esquecer da vida, dos prazeres, dos desejos que nos move, por ter sido criada na TFM e assim perceber que os opostos fizeram o casamento dos meus pais acabar, minha mãe muito solta e meu pai rígido nos padrões familiares, tento pegar um pouco de cada já que podemos usar os exemplos que temos como o que queremos e o que não queremos, do meu pai eu pego a tradição da família, os rituais que eu acho bem importantes (refeiçoes, o cuidado, o olhar), a mulher cuidar do homem (arcaico, né?!), e deixo pra lá o que não gostei de ter vivido como as bebedeiras dele e os infernos das noites não dormidas ou dormidas no carro, aeroporto, banheiro, da minha mãe pego a garra, o nó em pingo d'água que ela consegue dar nas situações difíceis, o que eu sempre ouvi "preocupe-se com o que realmente é sério", o ajudar, deixo pra lá o falar das pessoas (como me incomoda), o ganhar tempo até nos dias de folga e pego o lado prático da vida já que ela não teve esse lado familiar tão tradicional como o meu pai e aprendeu desde cedo que é pelo trabalho que se consegue tudo, não posso cobrar afetuosidade, uma conversa 'mãe e filha', me abrir e falar do que sinto pelas pessoas, pela vida já que nas tentativas que fiz eu ouvi algo do tipo "trabalha que resolve" ou "eu nunca passei por isso porque eu tinha que trabalhar para viver" e com isso você percebe que não se pode cobrar o que a pessoa não tem, não é que ela não quer te acolher em um abraço, ela não sabe, ela também não teve e isso eu peguei do meu pai que supriu muito isso em mim, minha mãe acolhe na praticidade com a famosa "eu te ajudo", minha irmã é a mistura dos dois, muito misturadinha e doce, muito doce.